Padrões Repetitivos podem ser aliados em nossa história de vida, como professores no desenvolvimento pessoal e também como fonte de revelação de bons ventos.
Hoje tenho 54 anos, e vivo um desafio profissional, de me sustentar como mentora para o desenvolvimento pessoal no digital e estou me dirigindo, aos 56 anos, período de virada de setênio.
Toda virada de setênio é um período desafiador onde vivemos coisas que nos chegam para que possamos testar os aprendizados adquiridos, para ver se conseguimos aprender o que a vida estava tentando nos ensinar. Eu já vinha me perguntando o que será que vem por aí.
Então eu fiz uma pesquisa biográfica, para um exercício de um curso que estou participando. Pesquisando minha história de vida a partir da metodologia do espelhamento biográfico pelo ponto de vista do carma, eu me deparei, na minha história, com o tema da “restrição”.
No espelhamento, meus 54 anos espelham com os 33 e os 9 anos e em todas essas idades eu vivi restrições importantes.
Em todas eu me sentia oprimida, passando vontade de fazer coisas que não conseguia ou não podia fazer. O tempo demorava para passar, a situação não mudava. Parecia que a vida seria assim para sempre, como se a situação não fosse mudar mais.
Mas, foi diferente disso !!!
Vou contar o que vivenciei em idades importantes. Veja se você consegue identificar os Padrões Repetitivos!
Aos 9 anos, a restrição foi na minha mobilidade por questões físicas (cai de uma árvore no ano anterior e perdi um rim) que me pediam cuidado, muito cuidado nas atividades físicas e brincadeiras, eu não podia cair novamente.
Os dois primeiros anos foram assim. Mas depois, aos poucos, a restrição deu lugar a uma liberdade de movimento com consciência, uma serenidade maior, consciência corporal e autocuidado como aprendizados.
Aos 33 anos, a restrição foi afetiva, também me recolhi, fui cuidar da minha vida sozinha, sem companheiro com quem compartilhar a vida, foram longos 10 anos, mas passou.
Nessa fase a vida me presenteou tantas outras coisas antes da chegada do meu atual marido. Aprendi sobretudo a escolher, a dar importância aos meus valores e sentimentos, a reconhecer meus limites, a aprender a pedir.
Hoje com 54 anos, minha restrição é de retorno financeiro pelo trabalho incrível que coloco no mundo. Vir para o digital e me firmar nele, é desafiador e está tomando mais tempo do que eu esperava. Na ânsia de ter esse trabalho incrível reconhecido, alcançando quem pode se beneficiar dele e claro, o retorno financeiro a altura das minhas necessidades, tenho a sensação que vai ser assim para sempre, que o lugar onde quero chegar é inalcançável.
Mas sei que não é assim, eu sei, sei por ter identificado os padrões repetitivos, pesquisando na investigação biográfica do espelhamento das idades correspondentes, onde pude perceber a semelhança no que vivi em diferentes fases da minha vida.
Eu me tornei consciente do que sucedeu os desafios, e de como enfrentei esses desafios, em cada fase, como percebi meus limites e as conquistas que eles me trouxeram.
Hoje, com mais consciência, entendo melhor meus padrões e posso me preparar melhor para os desafios do agora. A criança destemida e curiosa deu lugar para o autocuidado e a percepção de mim mesma.
A jovem adulta imediatista e auto exigente com a desconstrução de velhos padrões repetitivos, deu lugar para o novo e o auto-fortalecimento. A mulher adulta perfeccionista e com síndrome de impostora pode dar lugar a criança acolhida, a jovem consolada e a mulher madura segura e confiante de si.
Vi na minha biografia que a vida costuma trazer bons ventos depois da tempestade. Presentes que o Aconselhamento Biográfico me trouxe.
Você já fez Aconselhamento Biográfico ou algum workshop biográfico pontual?
Se sim, como foi para você?
Se não…
Ficou com interesse em conhecer os Padrões Repetitivos de sua história?
Para saber mais sobre Padrões Repetitivos e Aconselhamento Biográfico!
"Diante de um grande desafio, é natural que surjam medos, hesitações e muitos conflitos interiores. Por isso, no primeiro momento recusamos o chamado que recebemos e tentamos convencer a nós mesmos que não nos importamos com isso."
Do que você mais tem medo? Quais são os recursos que você já possui que podem ajudar a superá-lo?
(Adaptado de A Jornada do Herói de Patricia Calazans)Patricia Calazans Tweet
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